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sábado, 4 de julho de 2020

Moedas do Plano Cruzeiro Novo (1967 ~1970) e Cruzeiro Cz$ (1970 ~1986)

O período de ditadura, teve inicio em 1964, após o golpe militar que ocasionou a deposição de  João Goulart, em 31 de março.

O marechal Humberto de Alencar Castello Branco foi o primeiro presidente  da república eleito durante a ditadura  (26º Presidente do Brasil) pelo Congresso Nacional, numa eleição (indireta), que ocorreu no dia 11 de abril de 1964.

Castello Branco assumiu a presidência do Brasil em 15 de abril de 1964 e substituiu Ranieri Mazzilli, que presidiu o país de maneira provisória após a destituição de João Goulart.

Durante a ditadura os Atos Institucionais (AIs) foram utilizados como mecanismos de legitimação e legalização das ações políticas dos militares, estabelecendo para eles diversos poderes extra constitucionais. Durante o período de 1964 a 1969, foram promulgados 17 Atos Institucionais (1).

O Governo do Castello Branco criou o Banco Central do Brasil,  em 31 de dezembro de 1964 pela da Lei nº 4.595.

Na política econômica, o governo  teve como objetivo o controle da inflação e o combate ao endividamento público.

o cruzeiro (1942 ~1967), que sofreu enorme depreciação por conta do aumento da inflação, passou por uma reforma monetária, sendo substituído pelo Cruzeiro Novo (NCr$).

A condução da economia brasileira ficou a cargo dos ministros Otávio Gouveia de Bulhões e Roberto Campos que deram alegada prioridade ao combate à inflação e a modernização do estado e da economia brasileira.

Na eleição  de 3 de outubro de 1966, o marechal Artur da Costa e Silva, venceu as eleições para se tornar 27º Presidente do Brasil, tomando posse em 15 de março de 1967.

decreto de lei Nº 1 (Texto original) de 13 de novembro de 1965 estabelece o cruzeiro novo como novo padrão monetário e o decreto nº 60.190 de 8 de fevereiro de 1967, regulamenta sua implantação.


Do decreto Nº 1: 

Art. 1º A partir de 1º de janeiro de 1966, em data a ser fixada pelo Conselho Monetário Nacional, será instituído o cruzeiro nôvo, correspondendo o cruzeiro atual a um milésimo do cruzeiro nôvo, restabelecido o centavo.

O cruzeiro novo só foi  implantado em 1967.

Art. 2º É o Banco Central da República do Brasil incumbido de providenciar a remarcação, impressão e aquisição de cédulas e cunhagem das novas moedas metálicas, nas quantidades indispensáveis à substituição do meio circulante.


Do decreto Nº 60190: 

 Art. 1º O "cruzeiro nôvo" definido no Art. 2º dêste Decreto circulará concomitantemente com a atual unidade do Sistema Monetário Brasileiro, nas condições do Art. 6º.

Art. 2º A nova unidade do Sistema Monetário Brasileiro, "cruzeiro nôvo", equivalente a 1.000 cruzeiro atuais, instituída pelo Decreto-Lei nº 1, de 13 de novembro de 1965, e que entrará em vigor em data a ser fixada pelo Conselho Monetário Nacional, terá como símbolo NCr$.

Apesar da moeda ser  nomeada de "Cruzeiro Novo" o N, vem antecipando o Cr$, logo a moeda deveria ser classificada como "Novo Cruzeiro". As considerações para manter o "N" antecipando ao cruzeiro foram discutidas na sessão 68 do Conselho Monetário Nacional com a justificativa: "Objetivando economia de despesas com as modificações nos teclados das máquinas de escrever nacionais ou estrangeiras, em uso no Brasil, que ja possuem a tecla Cr$".
Além disso ja era previsto que a moeda passaria ser adotada novamente como Cruzeiro. 

Art. 3º A centésima parte do "cruzeiro nôvo", denominada "centavo" escrever-se-á em têrmo de fração decimal precedida da vírgula que segue a unidade de cruzeiro.

Art. 5º As moedas metálicas lançadas em circulação até a vigência do "cruzeiro nôvo" serão desamoedadas pelo Banco Central da República do Brasil, e o seu poder aquisitivo cessará após transcorridos 12 (doze) meses daquela data.

Esse processo só ocorreu em 1970.

Art. 6º O Conselho Monetário Nacional estabelecerá a data a partir da qual a unidade do Sistema Monetário Brasileiro, instituída pelo Decreto-Lei nº 1, de 13 de novembro de 1965, não mais será designada pela expressão "cruzeiro nôvo", mas simplesmente CRUZEIRO, cujo símbolo será representado, por Cr$, mantida, contudo, a equivalência de que trata o artigo 2º dêste Decreto.

Na Lei 60190 foi previsto que o chamado cruzeiro novo, passaria a ser denominado como cruzeiro. 


A Resolução Nº  47, (Texto Original) do dia 8 de feveiro de 1967, institui o Cruzeiro Novo e informa sobre a troca do padrão monetário de Cruzeiro para Cruzeiro Novo.

Da Resolução Nº  47:

I - A partir de 13 de fevereiro de 1967, a unidade do Sistema Monetário Brasileiro passará a denominar-se "cruzeiro novo", equivalente a 1.000 (hum mil) cruzeiros atuais e terá como símbolo NCr$;

II - A centésima parte do "cruzeiro novo", denominada "centavo", escrever-se-á em termo de fração decimal precedida da vírgula que segue a unidade de cruzeiro;

III - A partir da data a que alude o item I, as cédulas de papel-moeda, existentes em circulação, dos valores de 10.000, 5.000, 1.000, 500, 200, 100, 50, 20 e 10 cruzeiros, e as moedas metálicas de 50, 20 e 10 cruzeiros continuarão a ter curso legal, com as seguintes equivalências:

As moedas de 10, 20 e 50 cruzeiros são da era de 1965 e  serão mostradas posteriormente. 

10.000 cruzeiros equivalem a 10 cruzeiros novos;

5.000 cruzeiros equivalem a 5 cruzeiros novos;

1.000 cruzeiros equivalem a 1 cruzeiro novo;

500 cruzeiros equivalem a 50 centavos;

200 cruzeiros equivalem a 20 centavos;

100 cruzeiros equivalem a 10 centavos;

50 cruzeiros equivalem a 5 centavos;

20 cruzeiros equivalem a 2 centavos;

10 cruzeiros equivalem 1 centavo;

Nota: Foram previstas moedas que teriam o valor monetário até o valor de  NCr $1,00, porém a moeda que lançada como Cr$ 1,00 só foi lançada após a alteração de Novo Cruzeiro para Cruzeiro em 1970.   

VIII - As moedas metálicas lançadas em circulação até a vigência do "cruzeiro novo" serão desamoedadas pelo Banco Central e o seu poder aquisitivo cessará após transcorridos 12 meses da data referida no item I;

Novamente... Esse processo só ocorreu em 1970.

IX - Dentro do prazo de 12 meses, serão lançadas em circulação as moedas metálicas do novo padrão monetário, nos valores de um, dois, cinco, dez, vinte e cinqüenta centavos e de um cruzeiro, de acordo com as características aprovadas pelo Conselho Monetário Nacional;

X - Em data que oportunamente será fixada, a unidade do Sistema Monetário Brasileiro, instituída pelo Decreto-lei nº 1, de 13 de novembro de 1965, não mais será designada pela expressão "cruzeiro novo", mas simplesmente "CRUZEIRO", cujo símbolo será representado por Cr$, mantida, contudo, a equivalência de que trata o item I desta Resolução;

Nota: O Cruzeiro Novo, só passou a ser adotado como Cruzeiro em 14 de maio de 1970.

Primeira Família de Moedas do Plano Cruzeiro Novo/ Cruzeiro

A Sessão nº 30 (Texto Original), de 16 de fevereiro de 1966: aprova as características e determina o início imediato para a confecção das moedas de 1, 2, 5, 10, 20, 50 centavos e 1 cruzeiro.

Da Sessão nº 30:

"O artigo 2º do Decreto-lei nº 1, de 13 de novembro de 1965, incumbe o Banco Central da República do Brasil de providenciar a remarcação, impressão e aquisição de cédulas e cunhagem das novas moedas metálicas, nas quantidades indispensáveis à substituição do meio circulante.

3. Isto posto, permitimos-nos propor se determine à Casa da Moeda o inicio imediato da confecção de unidades de 1 centavo; 2 centavos; 5 centavos; 10 centavos; 20 centavos; 50 centavos e 1 cruzeiro.

4, Esses valores, conforme trabalho apresentado pelo Orgão Técnico dêste Banco, teriam as seguintes características:

Bordo: Liso, para os valores de 1 - 2 e 5 centavos. Serrilhado, para os valores de 10 e 20 centavos. Liso, com a inscrição “Ordem e Progresso", em alto ou baixo relêvo, para os valores de 50 centavos e 1 cruzeiro.

ANVERSO: Para todos os valores, a efigie da República, Acompanhando a orla, que devera ser totalmente lisa, A esquerda, a inscrição "República dos Estados Unidos do Brasil". Sob a inscrição, 22 estrêlas, em paralelo, uma, com maior destaque, simbolizando o Distrito Federal.

As moedas teriam o mesmo anverso da moeda de "50 cruzeiros de 1965", mas foram alteradas posteriormente na sessão Nº  70 do CMN. 

*Existem ensaios de peças do cruzeiro de 1966 com este anverso. 

REVERSO: 

Para as de 1 E 2 e 5 centavos: algarismo indicativo do valor, encimando a palavra "Centavo" ou "Centavos". No exergo, a inscrição da era (1966).


Para as de 10 centavos: representação numérica do valor, encimando a palavra "Centavos"; à esquerda, corte de altos fornos, representando a indústria siderúrgica; no exergo, encimada por uma composição de ramos de café, a inscrição da era (1966).


Para as de 20 centavos: representação numérica do valor, encimando a palavra "Centavos"; à esquerda, tôrre de petroleo, representando a indústria petrolífera; no exergo, encimada por uma composiçãoo de ramos de café, a inscrição da era (1966).

Para as de 50 centavos: representação, numérica do valor, encimando a palavra "Centavos"; à esquerda, motivo representando a industria naval; no exergo, encimada por uma composição de ramos de café, a inscrição da era (1966).

Para as de 1 cruzeiro: representação, numérica do valor, encimando a palavra "Cruzeiro"; à esquerda, um ramo de café estilizado, simbolizando a agricultura; no exergo, a inscrição da era (1966).

DIÂMETRO: Os diâmetros serão, respectivamente, em ordem ascendente de valor, de 17 - 19 - 21 - 23 - 25 - 27 e 29 mm.

ESPESSURA: As espessuras serão de 1,5 mm para os valores de 1, 2, 5 e 10 centavos; de 1,8 mm para os de 20 centavos e de 2 mm para os de 50 centavos e de 1 cruzeiro.

LIGA: As ligas serão: de aço inoxidável para as de 1, 2 e 5 centavos e de cuproníquel, para as de 10 e 20 centavos.

5. No que concerne às unidades de 50 centavos e 1 cruzeiro, atendendo-se a que se trata dos valores mais representativos das moedas do sistema monetário brasileiro, propomos sejam suas composições de liga aprovadas posteriormente, vez que se encontram em fase de conclusão os estudos que se estão processando sôbre o o assunto. Nada obstante, contudo, inclinamo-nos, em princípio, pela adoção do sistema denominado "sandwich" modernamente adotado nos Estados Unidos da América do Norte, e que consiste em envolver um núcleo de cobre, mais espêsso, por camadas superficiais de liga de um metal mais enriquecido."

Sessão nº 70 (Texto original) do Conselho Monetário Nacional de 23 de fevereiro de 1967: altera as características do anverso das moedas do novo padrão monetário.


Da Sessão nº 70:

"O Conselho Monetário Nacional, em sessao de 16.3.66, houve por bem aprovar as características do verso e anverso das moedas metálicas, do novo sistema monetário brasileiro.

2. Assim é que, para o anverso, foram estabelecidas as seguintes características: para todos os valores, a efígie da República, Acompanhando a orla, que devera ser totalmente lisa, a esquerda, a inscrição "Republica dos Estados Unidos do Brasil". Sob a inscrição, 22 estrêlas, em paralelo, e uma, com maior destaque, simbolizando o Distrito Federal.

3 Ocorre consignar, entretanto, que, em face dos têrmos da nova Constituição do Brasil, decretada e promulgada pelo Congresso Nacional, aos 24. 1.67, entendemos oportuno substituir a inscrição "Republica dos Estados Unidos do Brasil" pela palavra "Brasil".

4 Assim, para fins de balanceamento do desenho inicialmente aprovado, e ratificando proposição da Gerência do Meio Circulante, decorrente de estudos da modificação sugerida pela Casa da Moeda, propomos substituir as características constantes de 22 estrelas, em paralelo, e uma, com maior destaque, simbolizando o Distrito Federal, pela inclusão de uma, estrela representativa da nova capital, bem como da "rosa dos ventos", alusiva ao papel desempenhado pela moeda, na integração nacional,"

Na Sessão nº 92 do Conselho Monetário Nacional (Texto Original), do dia 20 de dezembro de 1967 define a utilização do níquel puro para a fabricação das moedas de 50 centavos e 1 cruzeiro,  alterando a espessura e o bordo das moedas.

Da Sessão nº 92:

2 Nesse interregno, continuaram sendo realizados estudos acerca do metal a ser empregado na cunhagem das moedas de 50 centavos e de l cruzeiro: o pensamento inicial, a respeito, propendia para a adoço do sistema denominado "sandwiche", consistente no envolvimento de um núcleo de cobre, maís espesso, por camadas superficiais de metal mais nobre. O desenvolvimento dos trabalhos, que se estenderam, inclusive, a observações efetuadas por uma comissão de técnicos da Casa de Moeda e da Gerência do Meio Circulante junto à ROYAL CANADIAN MINT, de Ottawa, Canadá, conduziu, porém à conclusão -- esposada pela direção daquela autarquia e da nossa mencionada unidade de que com a confecção em níquel puro estariam bem atendidas todas as exigências de que se reveste o assunto, pois contemplados, de um lado, os aspectos históricos, sociais, econômicos, financeiros e de segurança e, de outro, as implicações físicas, químicas e mecânicas do problema.

São sugeridas, no entanto, as seguintes modificações nas características gerais das duas espécies: 

- espessura de l,70 mm em lugar dos 2 mm inicialmente propostos;
- bordo serrilhado, em vez de liso, sem a inscrição do dístico "Ordem e Progresso".

5. Impende-nos trazer ao conhecimento desse colegiado que, por iniciativa do signatário, já à Casa da Moeda declarou o Banco Central nenhum inconveniente registrar quanto a inscrição da era de 1967 em todas as moedas a serem agora cunhadas, 

Moedas de cuproníquel  lançadas 1968, teriam a era de 1967. 

6. Releva notar que, presentemente, se baseará em matéria prima importada e jà sob a forma de discos prontos a cunhagem de todas as nossas moedas, eis que não se produzem internamente, nas condições e quantidades desejadas, tanto o cupro-niquel como o aço inoxidável e o níquel puro, este, evidentemente, o mais caro de todos; seu custo, para a fabricação da quantidade inicial, de 150 milhões de moedas, orça em aproximadamente 4.800.000 dólares. 

As moedas foram importadas da Royal Canadian Mint, veja um exemplo de erro de  recunho em moedas de 1 cent do canada (aqui). 

7.Como naturalmente se conclui do que foi exposto, não estará convenientemente composta, a tempo, a situação necessária ao normal atendimento, no prazo prescrito, do divulgado no item IX da Resolução nº 47, de 8.2.67; de opinião a Gerência do Melo Circulante que deva ser fixada nova data, a partir de l3.5.68, quando já deverá ter estoque suficiente de moedas de l, 2, 5, 10, 20 e 50 centavos, para início da circulação dos submúltiplos do padrão definitivo e que seja protelado o lançamento da moeda de um cruzeiro para o 2º semestre de 1969, quando a disponibilidade de novas cédulas permitiria a extinção da unidade transitória - Cruzeiro Novo.

Nota:

1- As moedas de 1, 2 e 5 centavos de 1967 foram as primeiras moedas brasileiras produzidas em aço inoxidável. 

2- Apesar de existir alguns ensaios datados com a era de 1967  ( realizados em 1968), a moeda de 1 cruzeiro foi lançada em circulação apenas em 1970 após a mudança de "cruzeiro novo" para cruzeiro.  


Moeda de NCr$0,01

Diâmetro (mm): 17
Peso (g): 2,63 (No livro Moedas do Brasil de 2002 de Eugenio Vergara Caffarelli é indicado como 2,61g)
Espessura (mm): 1,5
Bordo: liso
Liga: aço inoxidável
Anverso: A efígie da República, a esquerda, a inscrição "Brasil", uma estrela, (simbolizando o Distrito Federal) e uma "rosa dos ventos". (mais explicações acima...)
Reverso: algarismo indicativo do valor, encimando a palavra "Centavo". No exergo, a inscrição da era (1967).
Nota: moeda lançada em 1968.


Moeda de NCr$0,02

Diâmetro (mm): 19
Peso (g): 3,25
Espessura (mm): 1,5
Bordo: liso
Liga: aço inoxidável
Anverso: A efígie da República, a esquerda, a inscrição "Brasil", uma estrela, (simbolizando o Distrito Federal) e uma "rosa dos ventos". (mais explicações acima...)
Reverso: algarismo indicativo do valor, encimando a palavra "Centavos". No exergo, a inscrição da era (1967).
Nota: moeda lançada em 1968.


Moeda de NCr$0,05

Diâmetro (mm): 21
Peso (g): 3,97
Espessura (mm): 1,5
Bordo: liso
Liga: aço inoxidável
Anverso: A efígie da República, a esquerda, a inscrição "Brasil", uma estrela, (simbolizando o Distrito Federal) e uma "rosa dos ventos". (mais explicações acima...)
Reverso: algarismo indicativo do valor, encimando a palavra "Centavos". No exergo, a inscrição da era (1967).
Nota: moeda lançada em 1968.


Moeda de NCr$0,10

Diâmetro (mm): 23
Peso (g): 5,52
Espessura (mm): 1,5
Bordo: serrilhado
Liga: cupro-níquel (75% cobre, 25% níquel).
Anverso: A efígie da República, a esquerda, a inscrição "Brasil", uma estrela, (simbolizando o Distrito Federal) e uma "rosa dos ventos". (mais explicações acima...)
Reverso: representação numérica do valor, encimando a palavra "Centavos"; à esquerda, corte de altos fornos, representando a indústria siderúrgica; no exergo, encimada por uma composição de ramos de café, a inscrição da era.
Nota: moeda lançada em 1968.


Moeda de NCr$0,20

Diâmetro (mm): 25
Peso (g): 7,86
Espessura (mm): 1,8
Bordo: serrilhado
Liga: cupro-níquel (75% cobre, 25% níquel).
Anverso: A efígie da República, a esquerda, a inscrição "Brasil", uma estrela, (simbolizando o Distrito Federal) e uma "rosa dos ventos". (mais explicações acima...)
Reverso: Representação numérica do valor, encimando a palavra "Centavos"; à esquerda, tôrre de petroleo, representando a indústria petrolífera; no exergo, encimada por uma composição o de ramos de café, a inscrição da era
Nota: moeda lançada em 1968.


Moeda de NCr$0,50

Diâmetro (mm): 27
Peso (g): 8,74
Espessura (mm): 1,7 (indicado como 2mm na Sessão nº 30 do CMN)
Bordo: serrilhado
Liga: níquel.
Anverso: A efígie da República, a esquerda, a inscrição "Brasil", uma estrela, (simbolizando o Distrito Federal) e uma "rosa dos ventos". (mais explicações acima...)
Reverso: Representação, numérica do valor, encimando a palavra "Centavos"; à esquerda, motivo representando a industria naval; no exergo, encimada por uma composição de ramos de café, a inscrição da era.
Nota: moeda lançada em 1968.



Na Sessão nº 135 do Conselho Monetário Nacional (Texto Original), de 15 de julho de 1969: é estabelecido  a reformulação para moedas de 1, 2 e 5 centavos, para diminuir os custos de produção.

 Da Sessão nº 135:

2. Apurado que as moedas de l e 2 centavos estão custando 300% e 187% de seus respectivos valores nominais, os estudos convergiram para a reformulação das características gerais dessas peças e das de 5 centavos (todas cunhadas em discos de aço inoxidável do tipo AISI-430),com vistas aos seguintes aspectos: 

a.) redução do peso unitário, para permitir o aumento da quantidade de discos, por quilograma; 
b) revisão do custo dos fatores de produção e do processo de elaboração, a cargo da empresa fabricante dos discos destinados a cunhagem. 

Dentro dessa orientação, indicou-se a necessidade de reduzir o peso unitário através de diminuição das espessuras, de l,5 para 1,0 milímetro. Desse modo, o peso das moedas de l, 2 e 5 centavos passaria, respectivamente, de 2,63 para 1,75g, de 3,25 para 2,16g e de 3,97 para 2,64g, possibilitando elevar o número de discos, por quilograma, de 380 para 570, 307 para 460 e 251 para 376, aproximadamente. Foi satisfatório o resultado dos testes de cunhagem procedidos pela Casa da Moeda com amostras de discos revestidos das novas características. 


10. Com esses esclarecimentos, submetemos o assunto à consideração deste Colegiado, manifestando-nos favoravelmente a alteração da espessura das moedas de l, 2 e 5 centavos, de l,5 para l milímetro, modificação que se completaria com a aposição, nessas moedas, de era de 1969, em lugar da de 1967, tal como aprovado para as peça de igual denominação, com espessura de l,5mm, cunhadas atualmente. Se V. Exas. se manifestarem de acordo, o assunto deverá ser deslocado para apreciação do Conselho Monetário Nacional, nos termos da legislação vigente.

13. Em vista disso, se julgada conveniente a dispensa das concorrências a que aludimos, deverá a decisão ser submetida ao referendo do Exmo. Sr. Presidente da República (x), a exemplo de casos anteriores. Nessa hipótese, a matéria prima seria adquirida da MITSUI, cabendo a PERMETAL a fabricação dos discos e o aproveitamento das aparas.

*Empresas contratadas pela casa da Moeda: 
Mitsui Brasileira Importação e Exportação Ltda
Permetal S.A. Metais Perfurados


Variantes das eras de 1967 para 1969:

Moeda de NCr$0,01 

Peso (g):  2,63 para 1,75. 
Espessura (mm): 1,5 para 1



Moeda de NCr$0,02

Peso (g):  3,25 para 2,16g. 
Espessura (mm): 1,5 para 1




Moeda de NCr$0,05

Peso (g):  3,97 para 2,64g. 
Espessura (mm): 1,5 para 1



Na Sessão nº 147 do Conselho Monetário Nacional (Texto Original), de 16 de dezembro de 1969:  é estabelecido a reformulação para moedas de 10, 20 e 50 centavos, para diminuir os custos de produção.

 Da Sessão nº 147:

3. Para atingir o almejado barateamento, propôs a Gerência do Meio Circulante a redução dos pesos das moedas de 10, 20 e 50 centavos, mediante o processo de diminuir­-lhes as espessuras, e, bem assim, de substituir a composição metálica da peça de 50 centavos, de níquel para cupro­níquel (liga de 75/25), matéria-prima esta já utilizada na fabricação dos discos das outras duas moedas. Esses providências permitiriam, inclusive, aumentar-lhes sensívelmente a margem de segurança, ampliando a diferença entre o custo da matéria-prima empregada e o valor facial das moedas, e, de outra parte, baixar o custo do transporte utilizado para distribuí-las. 

4. Dentro dessa orientação e observados os pesos minimos, técnicamente admitidos, passariam as espessuras das moedas em referência, atualmente fixadas em 1,5 mm, 1,8 mm e 1,7 mm para, respectivamente, 1, mm, l,5 mm e 1,5 mm. Os pesos unitários, hoje correspondentes a 5,52 g, 7,86 g e 8,7 g, seriam reduzidos de 13,7%, 17,6% e 14,9%.

7. Com esses esclarecimentos, submetemos o assunto à consideração deste Colegiado, manifestando-nos de acordo com: 

a) a alteração da espessura das moedas de 10, 20 e 50 centavos, de 1,5 mm, 1,8 mm e 1,7 mm para 1,3 mm, 1,5 mm e 1,5 mm, respectivamente; 

b) a substituição do níquel puro por cupro-níquel (liga de 75/25), na composição metálica da moeda de 50 centavos; 

c) a substituição da Era de 1967 para 1970, na denominação das moedas de 10, 20 e 50 centavos, portadoras das novas características sugeridas.

8. No caso de V.Exas. concordarem com o proposto, o assunto deverá ser deslocado, nos têrmos da legislação em vigor, para a apreciação do Conselho Monetário Nacional,ao qual, na ocasião, também se submeterá, se aprovada por V.Exas., a sugestão por nos acolhida, de se apor na moeda de 1 cruzeiro a Era de 1970, cuja fixação aguarda a vigência da unidade monetária definitiva (Cruzeiro), prevista para o próximo exercício. Assinalamos, finalmente, que a moeda de 1 cruzeiro, em niquel, cujo lançamento é esperado para 1970, já teve aprovadas as suas características gerais, à exceção da Era.  

A moeda de 1 Cruzeiro é proposta na sessão 92. lançada com o peso de 10,08 g. 

Variantes das eras de 1967 para 1970:

Moeda de NCr$0,10

Peso (g):  5,52 para 4,78g. 
Espessura (mm): 1,5 para 1,3




Moeda de NCr$0,20

Peso (g):  7,86 para 6,55g. 
Espessura (mm): 1,5 para 1



Moeda de NCr$0,50

Peso (g):  8,7 para 7,71g. 
Espessura (mm): 1,5 para 1
Liga: cupro-níquel.





Em 1970 o padrão monetário Cruzeiro Novo (NCr$) passa a ser adotado como Cruzeiro (Cr$). A expressão "novo" e o "N", que antecedia o símbolo do cruzeiro (Cr$), foram suprimidos.

Moeda de Cr$1,00 

Diâmetro (mm): 29
Peso (g): 10,08g
Espessura (mm): 2
Bordo: serrilhado
Liga: níquel.
Anverso: A efígie da República, a esquerda, a inscrição "Brasil", uma estrela, (simbolizando o Distrito Federal) e uma "rosa dos ventos". (mais explicações acima...)
Reverso: Representação, numérica do valor, encimando a palavra "Cruzeiro"; à esquerda, um ramo de café estilizado, simbolizando a agricultura; no exergo, a inscrição da era.
Nota: moeda lançada em 1970.



Na Resolução Nº 144, (Texto Original) o Banco Central do Brasil, torna público que o Conselho Monetário Nacional, em sessão de 31 de março de 1970, alteração na denominação da moeda.

Da Resolucao Nº 144:

 
I - A partir de 15 de maio de 1970, a unidade do sistema monetário brasileiro passará a denominar-se CRUZEIRO e terá como símbolo a expressão Cr$. A centésima parte do cruzeiro, denominada centavo, escrever-se-á em termo de fração decimal, precedida da vírgula que segue a unidade de cruzeiro. 

Lei 7214 do dia 15 de agosto de 1984 Extingue a fração do cruzeiro denominada centavo e dá outras providências.


Da Lei 7214: 

Art. 1º  A unidade do sistema monetário brasileiro é o "Cruzeiro".

§ 1º  Fica extinta a fração do cruzeiro denominada "Centavo".
§ 2º  As importâncias em dinheiro escrever-se-ão precedidas do símbolo Cr$.

Art. 5º As moedas metálicas lançadas em circulação até a vigência do "cruzeiro nôvo" serão desamoedadas pelo Banco Central da República do Brasil, e o seu poder aquisitivo cessará após transcorridos 12 (doze) meses daquela data.

A Carta Circular Nº 18, de 01 de abril de 1970, comunica que, a partir de 15 de maio de 1970, o sistema monetário brasileiro compreenderá  novos valores. 

Nos termos da Resolução nº 144, de 31.3.1970, do Conselho Monetário Nacional, levamos ao conhecimento dessa Instituição que, a partir de 15.5.1970, a unidade do sistema monetário brasileiro passará a denominar-se “CRUZEIRO”, e terá como símbolo Cr$, permanecendo o “centavo”, como submúltiplo, na forma da Resolução nº 47, de 8 de fevereiro de 1967, deste Banco.

Assim, o sistema monetário brasileiro compreenderá os seguintes valores: um centavo, dois centavos, cinco centavos, dez centavos, vinte centavos, cinqüenta centavos, um cruzeiro, cinco cruzeiros, dez cruzeiros, cinqüenta cruzeiros e cem cruzeiros. A unidade monetária será representada, tanto por cédulas, quanto por moedas.


Voto Dirad-74/12 da Sessão nº 228 do Conselho Monetário Nacional (Texto Original), de 16 de maio de 1974:  informa novas alterações nas moedas de 10 centavos e de 1 cruzeiro com a finalidade de redução de custos.  

"A Diretoria do Banco Central, em sessão de 10.4.74, aprovou o anexo voto (1), relacionado com mudanças nas atuais caracteristicas das moedas de Cr$ 0,10 e Cr$ 1,00, estabelecidas por este Colegiado em 20.12.67, 15.7 e 16.12.69.

 Do Voto Dirad-74/12, (Sessão nº 228):

Como é do conhecimento de V.Exas., o Conselho Monetário Nacional, em sessões realizadas em 20.12.67, 15.7 e l6.12.69, estabeleceu as seguintes características para as moedas de Cr$ 0,10 e Cr$ 1,00: 
Moeda       Diâmetro      Espessura        Liga                  Peso
Cr$ 0,10     23 mm         1,3 mm           aço-inoxidável    4,78g 
Cr$ 1,00     29 mm         1,7 mm            cupro-níquel       10,08g
    
2. Ocorre, entretanto, que a elevações nas cotações das matérias-primas (cobre e níquel) praticamente igualou o valor facial com o valor intrínseco dessas moedas. Diante de tal fato, a Casa da Moeda e a Gerência do Meio Circulante elaboraram os estudos técnicos pertinentes, tendo sido propostas as seguintes características para as  referidas moedas: 
Moeda       Diãmetro    Espessura    Liga                    Peso
Cr$ 0,10     23 mm       1,3 mm        aço inoxidável    4,22g 
Cr$ 1,00     29 mm       1,7 mm        cupro-niquel      10,25g

Obs.: a borda da moeda de Cr$ 0,10 seria lisa e a da de Cr$ 1,00 seria serrilhada. 

Variantes das moedas das eras de 1970 para 1974:


Moeda de Cr$0,10

Peso (g): 4,78 para 4,22
Espessura (mm): 1,5 para 1,3
Bordo: liso
Liga: aço inoxidável 





Moeda de Cr$1,00

Peso (g): 10,08 para 10,25
Espessura (mm): 2 para 1,7
Liga: cupro-níquel.








Voto Dirad-74/26 da Sessão nº 229 do Conselho Monetário Nacional (Texto Original), de 31 de maio de 1974:  informa novas alterações nas moedas de 20 centavos  com a finalidade de redução de custos.  


A Diretoria do Banco Central do Brasil, em sessão de 15.05.74, aprovou as propostas contidas no anexo voto (l), relacionado com mudanças nas atuais características da moeda de Cr$ 0,20.

Do Voto Dirad-74/26, (Sessão nº 229):


Como é do conhecimento de V.Exas., o conselho Monetário Nacional, em sessões realizadas em 20.12.67 e 16.12.69, estabeleceu as seguintes características para a moeda de Cr$ 0,20: 

Diâmetro       Espessura    Liga                Peso         Borda 
25 mm          1,5 mm         Cupro-níquel    6,55g    serrilhada 

2. Ocorre, entretanto, que a elevação nas cotações das matérias-primas (cobre e níquel) praticamente igualou o valor facial com o valor intrínseco dessa moeda. Diante de tal fato, a Casa da Moeda e a MECIR elaboraram os estudos técnicos pertinentes, tendo sido propostas as seguintes características para a referida moeda: 

Diâmetro       Espessura      Liga                    Peso        Borda 

25 mm          1,5 mm          aço inoxidável   5,67g      lisa

4. Finalmente, é sugerido que a "era" das moedas metálicas seja alterada anualmente, de modo que cada moeda registre, sempre, a época da cunhagem. 

Variantes das moedas das eras de 1970 para 1975:

Moeda de Cr$0,20

Peso (g):  6,55 para 5,27g. 
Bordo: liso
Liga: aço inoxidável 





Variantes do Cruzeiro encontradas datadas com a mesma era.

Sessão nº 234 do Conselho Monetário Nacional (Texto Original), de 16 de setembro de 1974:  informa as alterações das características físicas nas moedas de 50 centavos com a finalidade de redução de custos.  

Do Sessão nº 234:

Como é do conhecimento de V.Exas., o Conselho Monetário Nacional, em sessão de 16.12.69, estabeleceu as seguintes características para a moeda de Cr$ 0,50: 

Diâmetro      Espessura      Liga                   Peso        Borda
27mm           1.5mm          cupro-niquel    7,71g    serrilhada 

2 Ocorre, entretanto, que a elevações nas cotações das matérias-primas (cobre e níquel) determinará, já no próximo exercício, a paridade entre o valor facial e o intrínseco da moeda. 

3. Diante disso, a Casada Moeda e o Banco Central do Brasil elaboraram os estudos técnicos pertinentes, tendo sido propostas as seguintes caracteristicas para a moeda de que se trata: 
Diâmetro      Espessura      Liga                        Peso      Borda
27 mm         1,5mm            aço-inoxidável       6,65      lisa

Moeda de Cr$0,50

Peso (g):  7,71 para 6,65g. 
Bordo: liso
Liga: aço-inoxidável






Nota: Conseguimos observar as duas variantes com a era de 1975.

Outras Variantes da primeira família de moedas Cruzeiro

Essas variantes podem ser conferidas no catálago (de cor azul) "Moedas do Brasil  Cupro - Alumínio - Aço Inox - Provas e Ensaios" de José Vinícius Vieira do Amaral, de 1989.

As variantes nos dígitos, também podem ser conferidas na primeira família de moedas do Real em Variantes do Real.

Moeda de NCr$0,02 de 1969




Variação:  Variante nos dígitos do reverso, o 9 da esquerda tem perna curta, e o da direita tem perna longa. Na moeda da esquerda, a área da interna da "elipse" dos número 6 e 9 é maior. 

Moeda de Cr$0,20 de 1975






Variação: Variante nos dígitos do reverso. Os números 1 e 7 são diferentes nas duas moedas, na moeda da esquerda o 1 tem uma leve curva no lado de cima, e o início do 7 no alto tem um uma ponta pra cima e a outra para baixo, na moeda da direita, a parte superior do 1 é mais reta e menor, o  início do número 7 tem apenas a pontinha apontando pra baixo. Na moeda da esquerda a posição de inicio do número 1, esta mais adiantada em relação ao desenho da construção no qual se eleva a torre do petróleo.   

Moeda de Cr$0,50 1975





Variação:  Variante nos dígitos do reverso, a área interna da "elipse" do 9 da esquerda é inferior ao da moeda da direita. O número 7 na moeda da direita tem a perna mais curta. 

Moeda de Cr$0,10 1976




Variação:  Variante nos dígitos do reverso, os números 9 e  número 7 são menores na moeda da direita. O número 1 na moeda da esquerda exibe uma curva sutil em relação ao número 1 da moeda da direita.

Tiragem da Primeira família de Moedas do Cruzeiro Novo/ Cruzeiro 



**Tiragens do mesmo ano com moedas cunhadas em diferentes materiais. 
*Baixa tiragem.

Moedas de Baixa Tiragem da Primeira Família do Cruzeiro

Moedas de Cr$ 1,00 de 1977 e 1978. 





Moedas Comemorativas da Primeira Família do Cruzeiro (Circulação Comum)


Moeda Comemorativa  do Sesquicentenário da Independência

Sessão nº 188 do Conselho Monetário Nacional (Texto Original), de 23 de março de 1972, informa sobre a autorização do CMN ao Banco Central, permitindo a autorização de cunhagem a moedas comemorativas. 

Do Sessão nº 188:

Em sessão de 24.11.1972 o Conselho Monetário Nacional autorizou ao Banco Central a dar continuidades aos estudos visando a cunhagem e distribuição de moedas comemorativas, de ouro, prata e níquel.

A única moeda voltada para circulação comum foi produzida em níquel. 

Da Letra C do Itêm 3:

c) - 20 milhões de moedas de níquel, do valor nominal de Cr$ 1,00.

Da Letra C do Itêm 5:

- moeda de níquel (Quantidade 20.000.000)
I - valor facial ............ Cr$ 1,00;
II - diâmetro ............. 29,0 milímetros;  
III - espessura ............ 2 milímetros;
A espessura foi de 1,7mm
IV - composição metálica  ............ níquel;
V - título ............ 1,000;
VI - peso .................... 10,08 gramas;
VII - era ............ "1972";
VIII - borda ............ serrilhada;

Nota: A borda da moeda de Cr$1,00 comemorativa não teve a borda serrilhada. E também teve a inscrição: “SESQUICENTENÁRIO DA INDEPENDÊNCIA”.

IX - elementos figurativos ... desenho alusivo à Integração Nacional, conforme modelo apresentado;  símbolo oficial do Sesquicentenário da Indepêndencia do Brasil, efígies  do Proclamador  da Independência e do Primeiro Mandatário do Paíz, no ano do Sesquicentenário; a palavra Brasil; 

*Sesquicentenário, equivale ao centésimo quinquagésimo aniversário marcando 150 anos da comemoração da independência do Brasil (1).  D. Pedro I proclamou a A indenpedencia do Brasil  no dia 7 de setembro de 1822. 

Nota:  

1- Ao lado de D. Pedro I, aparece a efígie de Emílio Garrastazu Médici. que foi o 28º Presidente do Brasil, o terceiro do período da ditadura militar brasileira, entre 30 de outubro de 1969 e 15 de março de 1974.
  
2 - O ano do sesquicentenário da independência mobilizou o país de norte a sul, em comemorações e celebrações de cunho nacionalista, as comemorações tiveram inicio em 21 de abril, com o dia de martírio do Tiradentes e finalizaram no dia 07 de setembro de 1972 (2). 

Moeda de Cr$1,00 


Diâmetro (mm): 29
Peso (g): 10,08g
Espessura (mm): 1,7 mm
Bordo: Com a inscrição: “SESQUICENTENÁRIO DA INDEPENDÊNCIA”.
Liga: níquel.

Anverso: Efígies  do Proclamador  da Independência e do Primeiro Mandatário do Paíz, no ano do Sesquicentenário; a palavra Brasil; No exergo, 1822-1972 em desenho moderno, como bandeira, parecendo 1822 atrás e 1972 na frente. 
Reverso: Na metade superior o mapa do Brasil com rotas partindo de Brasília, representando a integração nacional. No exergo, a denominação CRUZEIRO e acima da 
palavra cruzeiro o algarismo 1 (um), na altura do R da palavra cruzeiro.




Moeda de Cr$1,00 Espelhada

Bordas:

*Os caracteres impressos no rebordo da moeda espelhada são mais espessos. 
*Uma variante desta moeda, com a borda lisa é apontada pelo catalago online Moedas do Brasil (2).

Moedas Comemorativas da FAO

voto dirad nº 074/80 da Sessão nº 238 (texto original), de 24 de outubro de 1974, do Conselho Monetário Nacional altera as características do reverso das moedas de 1, 2 e 5 centavos de modo a relacioná-las com a campanha “Alimentos para o mundo”, desenvolvida pela Organização de Alimentação e Agricultura das Nações Unidas - FAO (Food and Agriculture Organization) criada em 1945, sendo o Brasil membro fundador. 

Da Sessão nº 238:

2. Ao examinar o assunto, numa primeira etapa, a MECIR propôs, para atender aos objetivos da campanha da FAO, fossem utilizadas as moedas de valores menores, cunhando-se os respectivos discos com motivos em que figurassem os principais produtos agricolas nacionais, tais como algodão, trigo, cacau, açúcar etc., excluindo-se o café, que ja figura na peça de Cr$ 1,00. 

3. Prosseguindo na análise da questão, vem a MECIR de propor a alteração das características do reverso das moedas de um, dois e cinco centavos, nos seguintes termos: 


MOEDA         CARACTERÍSTICAS DO REVERSO               


Cr$ 0,01          Algarismo indicativo do valor. Motivo que represente o ACÚCAR e a                                                    inscrição  "Alimentos para o Mundo". Inscrição da era.


Cr$ 0,02         Algarismo indicativo do valor. Motivo que represente a SOJA e a inscrição                                          "Alimentos para o Mundo". Inscrição da era. 

Cr$ 0,05         Algarismo indicativo do valor. Motivo que represente a CARNE e a inscrição                                       "Alimentos para o Mundo". Inscrição da era.
 

Moeda Cr$ 0,01 FAO

Diâmetro (mm): 17
Peso (g): 1,77
Espessura (mm): 1
Bordo: liso
Liga: aço inoxidável
Anverso: A efígie da República, a esquerda, a inscrição "Brasil", uma estrela, (simbolizando o Distrito Federal) e uma "rosa dos ventos". (mais explicações acima...)
Reverso: No centro, um pouco para  direita, em quatro linhas o valor 1, a palavra CENTAVO e AÇÚCAR e a data. Todas as palavras em linha horizontal. À esquerda plantas de cana-de-açúcar. Começando do alto, contornando a orla à direita, ALIMENTOS PARA O MUNDO.



Moeda Cr$ 0,02 FAO


Diâmetro (mm): 19
Peso (g): 2,21
Espessura (mm): 1
Bordo: liso
Liga: aço inoxidável
Anverso: A efígie da República, a esquerda, a inscrição "Brasil", uma estrela, (simbolizando o Distrito Federal) e uma "rosa dos ventos". (mais explicações acima...)
Reverso: No centro, um pouco para  direita, em quatro linhas o valor 2, um tanto à esquerda, a palavra CENTAVOS, e SOJA e a data. À esquerda uma planta de feijão-soja.
Começando do alto, contornando a orla, à direita, ALIMENTOS PARA O MUNDO.



Moeda Cr$ 0,05 FAO

Diâmetro (mm): 21
Peso (g): 2,69
Espessura (mm): 1
Bordo: liso
Liga: aço inoxidável
Anverso: A efígie da República, a esquerda, a inscrição "Brasil", uma estrela, (simbolizando o Distrito Federal) e uma "rosa dos ventos". (mais explicações acima...)
Reverso: No centro, um pouco para direita, em quatro linhas o valor 5, a palavra 
CENTAVOS, e CARNE e a data. A esquerda o meio corpo de um boi zebu. Começando do
alto, contornando a orla à direita ALIMENTOS PARA O MUNDO.


Série Completa: anos 1975,1976,1977 e 1978. 



Tiragem das Moedas Comemorativas da Primeira Família do Cruzeiro (Circulação Comum)


*Baixa tiragem.

Segunda Família de Moedas do Plano Cruzeiro Novo/Cruzeiro

Sessão nº 305  do Conselho Monetário Nacional (Texto Original), de 19 de julho de 1978:  Reformula uma nova família de moedas do Cruzeiro

Da Sessão nº 305:

Do Voto DIRAD-78/072: 

Como é do conhecimento de V.Exas., a Diretoria, em sessão de 10.5.78, ao apreciar o voto DIRAD-78/038 (cópia anexa),  relacionado com a reformulação da atual família de moedas, decidiu retornar o estudo ao Grupo de Trabalho, recomendando o estabelecimento de características para a moeda de Cr$ 0,10. e determinando a eliminação, nas de Cr$ 0,01 e Cr$ 0,50, da expressão "Alimentos para o Mundo". 


2. Com base nessas definições e observadas as demais diretrizes transmitidas verbalmente, na oportunidade, pelo Colegiado, o estudo foi reformulado, tendo sido propostas as seguintes características para a nova linha de moedas, visualizadas nos anexos layouts:

la. moeda 

-denominacão: Cr$ 0,01  
- diâmetro: 14mm
- espessura: 1,4mm
- composição: aço inoxidável
- peso: a determinar

anverso: dísticos "l centavo", ano de cunhagem ("era") e dois microcaracteres: o da esquerda, representando o símbolo do Banco Central e o da direita um zimbo, concha utilizada como moeda no Brasil Colônia. 

reverso: dístico "Brasil" e imagem referente à soja.

Notas:
1- A descrição do anverso esta invertida com a relação do reverso (seguindo a ideia de que no anverso sempre sempre se encontra a efígie).
2- Moedas lançadas em 1979.

4a. moeda 

- denominação: Cr$ 1,00
- diâmetro: 20mm (previsto anteriormente para 18mm)
- espessura: 1,4mm
- composição: aço inoxidável
- peso: a determinar 


anverso: dísticos "l cruzeiro", ano de cunhagem ("era") e dois microcaracteres: o da esquerda, representando o símbolo do Banco e o da direita um zimbo. Aproximadamente a metade do campo ~ texturada, correspondendo a igual área determinada no desenho do reverso. Tal recurso visa a tornar explicita a simultaneidade de prensagem das duas faces. 

reverso: dístico "Brasil" e imagem referente à cana-de-açúcar. 

Nota:
1-A descrição do anverso esta invertida com a relação do reverso (seguindo a ideia de que no anverso sempre sempre se encontra a efígie).
2-Lançada em 1979.

5a. moeda 
denominação: Cr$ 5,00 
- diâmetro: 22mm
- espessura: 1,6mm
- composição: aço inoxidável
- peso: a determinar 

anverso: dísticos "5 cruzeiros", ano de cunhagem ("era") e dois microcaracteres: o da esquerda, representando o simbolo do Banco e o da direita um zimbo. Aproximadamente a metade do campo à texturada, correspondendo a igual area determinada no desenho do reverso.
Tal recurso visa a tornar explicita a simultaneidade de prensagem das duas faces. 
reverso: distico "Brasil" e imagem referente ao café. 

Nota: 
1-A descrição do anverso esta invertida com a relação do reverso (seguindo a ideia de que no anverso sempre sempre se encontra a efígie).
2-Embora as características das moedas de 5 cruzeiros tenham sido elaboradas em 1978, as moedas passaram a circular oficialmente em 1980. Existem moedas de "prova" datadas de 1979.

6a. moeda 

- denominação: Cr$ 10,00 
- diâmetro: 24mm
- espessura: 1,6mm
- composição: aço inoxidável
- peso: a determinar 

anverso: dísticos "10 cruzeiros", ano de cunhagem ("era") e dois microcaracteres: o da esquerda, representando o símbolo do Banco e o da direita um zimbo. Aproximadamente a metade do campo é texturada, correspondendo a igual area determinada no desenho do reverso. Tal recurso visa a tornar explicita a simultaneidade de prensagem das duas faces.

reverso: dístico "Brasil" e imagem do mapa do Pais, simbolizando a integração nacional através da intercomunicação, via rodoviária, das diversas regiões. 

Nota: 
1-A descrição do anverso esta invertida com a relação do reverso (seguindo a ideia de que no anverso sempre sempre se encontra a efígie).
2-Embora as características das moedas de 10 cruzeiros tenham sido elaboradas em 1978, as moedas passaram a circular oficialmente em 1980. Existem moedas de "prova" datadas de 1979.

Do item 3 referente ao cronograma de lançamento:

a) as novas moedas de Cr$ 0,0l e Cr$ 1,00 seriam lançadas em circulação no prazo máximo de até 7 meses, contados da aprovação do estudo pelo Conselho Monetario Nacional, ao mesmo tempo em que seria iniciado o recolhimento das atuais peças de Cr$ 0,0l, Cr$ 0,02 e Cr$ 1,00; 

Nota: Foi Previsto o Prazo para retirar as moedas  de  Cr$ 0,0l, Cr$ 0,02 e Cr$ 1,00 de circulação e o prazo e as condições para retirada das outras moedas abaixo.

b) em seguida, doze meses após o inicio da la. etapa, seriam lançadas as novas peças de Cr$ 0,10 e Cr$ 5,00, com a retirada de circulação das moedas de Cr$ 0,05 e de Cr$ 0,10; 

c) posteriormente, seria lançada a nova moeda de Cr$ 0,50, com o recolhimento das atuais peças de Cr$ 0,20 e de Cr$ 0,50, sendo o prazo para a implantação dessa etapa determinado pelas possibilidades fabris da Casada Moeda do Brasil, pelo comportamento do meio circulante e pela disponibilidade de recursos humanos e materiais no Banco Central;

d) como última etapa, ocorreria o lançamento da moeda de Cr$ 10,00, em prazo que, de igual modo, dependeria da capacidade de produção da Casa da Moeda e de estoque e distribuição do Banco Central. 

Do Voto Dirad-78/038:

Referente a justificativa para alteração nas moedas.

Do item 2.

a) necessidade de atualização do valor de face das peças em cirulação;

b) inadequação das características das moedas (dimensões e pesos);

c) dispêndios cada vez maiores do Banco com a estocagem, transporte e distribuição das moedas,

Do item 3. 

A propósito, conforme ja destacado no voto DIRAD­77/124, aprovado em 17.8.77, a evolução do índice Geral de Preços (Disponibilidade Interna) reduziria cerca de 1/10 o poder de aquisição das denominações ora utilizadas. Em função desse processo, as taxas de menor valor (Cr$ 0,02 e Cr$ 0,05, principalmente) já não tem capacidade de compra nem função de troco, de modo que, embora se possa prever o arrefecimento, ou, até mesmo a estabilização dos níveis de preços, é de se supor que, ao longo do tempo, se amplie a defasagem entre os valores das moedas e o custo dos bens

Ficou previsto que as moedas de Cr$0,02, Cr$0,05 e Cr0,10 deixariam de ser fabricadas.  

Do item 7 

a) a moeda de Cr$ 0,0l -cuja preservação somente se justifica por ser a menor representação do padrão monetário passaria a ser cunhada em l4mm, ja com o layout da nova linha; 


b) a  moeda de Cr$ 0,50 seria readequada à nova linha, quando ocorresse a retirada de circulação, por falta de expressividade, das atuais peças de Cr$ 0,l0 e Cr$ 0,20

Nota: Foi previsto uma moeda de 50 centavos com 16mm de diâmetro e 1,4mm de espessura em alusão a FAO. Mas esta moeda nunca foi lançada. 

c) a nova moeda de Cr$ 1,00 com 18mm de diâmetro, seria  prioritariamente lançada em circulação, em larga escala, medida que possibilitaria a dispensa da impressão de cédula de igual denominação, liberando, em consequência, a Casa da Moeda para o lançamento de cédula de Cr$ 1.000,00, cuja criação é imprescindível ainda no presente exercício;

Nota: Embora foi estipulado 18mm, a nova moeda de Cr$1,00 foi lançada com 20 mm

e) as peças de Cr$ 0,0l e Cr$l,00 da linha atual (17 e l9mm) seriam retiradas de circulação, quando do lançamento das novas taxas de idênticas denominações (l4 e 18mm); 

f) as atuais peças de Cr$ 0,02 e Cr$ 0,05 seriam igualmente retiradas de circulação, as primeiras por ocasião do lançamento das novas moedas de Cr$ 0,0l e as outras quando do lançamento das de Cr$ 5,00

g) as moedas de Cr$ 0,01, Cr$0,02, Cr$ 0,05 e Cr$ 1,00 da linha atual não perderiam seu poder de circulação enquanto manuseadas pelo público

h) as novas moedas de Cr$ l,00 e Cr$ 5,00 substituiram gradativamente as cédulas de iguais valores hoje existentes,' as quais deveriam permanecer em circulação até que ocorresse a modificação natural dos hábitos dos usuários e o pleno atendimento do meio circulante com os novos exemplares. 


i) a moeda de Cr$ 10,00, embora criada, no seria lançada,de imediato em circulação, tendo em vista que, inicialmente, as necessidades do meio circulante seriam atendidas com a cédula do mesmo valor. No futuro, entretanto, de acordo com a demanda verificada e com a capacidade de produção da Casa da Moeda, as cédulas e as moedas; circulariam simultaneamente, cabendo as moedas, todavia, maior participação relativa

j) as duas taxas de menor valor que, ao longo do tempo, seriam representadas pelas novas peças de Cr$ 0,0l e Cr$ 0,50 ficariam reservadas para a veiculação da campanha "Alimentos para o Mundo", da FAO. 

Nota: Com a eliminação da moeda de Cr$ 0,02 , Cr$ 0,05 e Cr$ 0,10, as duas moedas com menor valor do cruzeiro passariam ser a de Cr$ 0,0l e Cr$ 0,50.


O Voto DIRAD-80/047 (BCB149/80) da Sessão nº 335 do Conselho Monetário Nacional (Texto Original), de 02 de abril de 1980:  Informa sobre o lançamento das moedas de Cr$20,00 e Cr$50,00 para substituição dos valores equivalentes lançados em papel moeda.

Da sessão 335:

Do item III:  - por isso, o desgaste ora apresentado pelas cédulas de Cr$ 1,00, Cr$ 5,00 e Cr$ 10,00 é extremamente elevado, com alto custo de reposição, o que inexoravelmente ocorrerá com as novas cédulas Cr$ 10,00, Cr$ 20,00 e Cr$ 50,00. O custo de reposição dessas de­nominações, enquanto cédulas, é altamente oneroso para o Banco; ao revés, a vida útil de uma moeda metálica estaria, tão somente, li­mitada pelo seu real poder de compra, não se desgastando fisicamente e permanecendo junto ao usuário, ainda que nos mais longínquos pontos de nosso território. 

4. Pelo exposto, propoe aquele Departamento que na o mais sejam lançadas as novas cédulas de Cr$ 10,00, Cr$ 20,00 e Cr$ 50,00, cunhando-se, em substituição às taxas de 20 e 50 cruzeiros, moedas metálicas de idênticas denominações. 

6. V.Exas. esclarecendo que, se aprovadas as presentes alterações, o meio circulante nacional passaria a ter a seguinte composição: 
MOEDAS

la. moeda
- denominação: Cr$ 0,01
- diâmetro: 14 mm 
- espessura: 1,4 mm
- composição: aço inoxidável
- peso: 1,58 g

anverso: dístico "Brasil" e imagem referente à soja.
reverso: dísticos "1 centavo", ano de cunhagem ("era") e dois mi­crocaracteres: o da esquerda, representando o símbolo do Banco Central e o da direita um zimbo, concha utilizada como moeda no Bra­sil Colônia. 

2a. moeda
- denominação: Cr$ 0,10
- diâmetro: 16 mm 
- espessura: 1,4 mm 
- composição: aço inoxidável
- peso: 2,06 g

anverso: dístico "Brasil" e imagem referente à fauna aquática.
reverso: dísticos "10 centavos", ano de cunhagem ("era") e dois microcaracteres: o da esquerda, representando o símbolo do Banco Central e o da direita um zimbo. 

3a. moeda
- denominação: Cr$ 0,50
- diâmetro: 18mm
- espessura: 1,4 mm
- composição: aço inoxidável 
peso: 2,62 g

anverso: dístico "Brasil" e imagem referente ao gado bovino.
reverso: dísticos "50 centavos", ano de cunhagem ("era") e dois microcaracteres: o da esquerda, representando o símbolo do Banco Central e o da direita um zimbo. 

4a. moeda
- denominação: Cr$ 1,00
- diâmetro: 20 mm 
- espessura: 1,4 mm
- composição: aço inoxidável
- peso: 3,23 g

anverso: dístico "Brasil" e imagem referente à cana-de-açucar. 
reverso: dísticos "1 cruzeiro", ano de cunhagem ("era") e dois microcaracteres: o da esquerda, representando o símbolo do Banco e o da direita um zimbo. Aproximadamente a metade do campo é textura­ da, correspondendo a igual área determinada no desenho do anverso. Tal recurso visa a tornar explícita a simultaneidade de prensagem das duas faces. 

5a. moeda
- denominação: Cr$ 5,00
- diâmetro: 22 mm 
- espessura: 1,6 mm
- composição: aço inoxidável
- peso: 4,50 g 

anverso: dístico "Brasil" e imagem referente ao café. 
reverso: dísticos "5 cruzeiros", ano de cunhagem ("era") e dois microcaracteres: o da esquerda, representando o símbolo do Banco e o da direita um zimbo. Aproximadamente a metade do campo é texturada, correspondendo a igual área determinada no desenho do anverso. Tal recurso visa a tornar explícita a simultaneidade de prensagem das duas faces. 

6a. moeda
- denominação: Cr$ 10,00 
- diâmetro: 24 mm 
- espessura: 1,6 mm
- composição: aço inoxidável
- peso: 5,35 g 

o anverso: dístico "Brasil" e imagem do mapa do País, simbolizando a integração nacional através da intercomunicação, via rodoviária, das diversas regiões. 
reverso: dísticos "10 cruzeiros", ano de cunhagem ("era"} e dois microcaracteres: o da esquerda, representando o símbolo do Banco e o da direita um zimbo. Aproximadamente a metade do campo é textu­rada, correspondendo a igual área determinada no desenho do anverso. Tal recurso visa a tornar explícita a simultaneidade de pren­sagem das duas faces. 

7a. moeda
denominação: Cr$ 20,00
- diâmetro: 26 mm 
- espessura: 1,6 mm
- composição: aço inoxidável
- peso: a determinar 

anverso: dístico "BRASIL" e interpretação do risco original da Igreja de São Francisco de Assis, na cidade de São João Del Rei, de autoria do mestre escultor e arquiteto, Antonio Francisco Lisbôa, o Aleijadinho. 
reverso: dísticos "20 cruzeiros", ano de cunhagem ("era") e dois microcaracteres: o da esquerda representando o símbolo do Banco e o da direita um zimbo. Aproximadamente metade do campo e texturada. 


8a. moeda
- denominação: Cr$ 50,00 
- diâmetro: 28 mm 
- espessura: 1,6 mm 
- composição: aço inoxidável
- peso: a determinar 

anverso: dístico "BRASIL" e interpretação do risco original do Plano Piloto da cidade de Brasília, de autoria do professor e arquitéto Lúcio Costa; 
reverso: dísticos "50 cruzeiros", ano de cunhagem ("era") e dois microcaracteres: o da esquerda representando o símbolo do Banco e o da direita um zimbo. Aproximadamente metade do campo é textu­rada.



O Voto DIRAD-80/062 da Sessão nº 337 do Conselho Monetário Nacional (Texto Original), de 07 de maio de 1980:  confirma o lançamento das moedas de Cr$20,00 e Cr$50,00 e a eliminação das moedas de Cr$ 0,01, Cr$ 0,02 e Cr$ 0,05.


Da Sessão nº 337:

Do item 4. Assim, propõe aquele Departamento que sejam eliminadas do meio circulante as moedas de Cr$ 0,01, Cr$ 0,02 e Cr$ 0,05, da linha em extinção, apresentando, para tanto, as seguintes justificativas:  

Nota: As Cr$ 0,01, Cr$ 0,02 e Cr$ 0,05 perderam o valor legal, enquanto que as demais moedas de centavos e as de Cr$1,00 (de níquel e cupro-níquel) pararam de ser fabricadas.

a) os equipamentos selecionadores necessitam ser programados para os valores de Cr$ 0,10, Cr$ 0,20 e Cr$ 0,50, antigos, e Cr$ 1,00, Cr$ 5,00, Cr$ 10,00, Cr$ 20,00 e Cr$ 50,00, visando a prepará-los para o futuro recolhimento das denominações remanescetes em extinção; existe em circulação, atualmente, cerca de 4 bi­lhões de moedas de Cr$ 0,10, Cr$ 0,20 e Cr$ 0,50; 

b) a moeda de Cr$ 1,00 (níquel e cupro-níquel) igualmente deveria ser eliminada, a fim de facilitar a operacionalização das selecionadoras; entretanto, esses equipamentos, por razoes técnicas, nao possuirão receptáculos de diâmetro superior ao da moeda de Cr$ 50,00 (28 mm), determinando, em conseqüência, que a presença de moedas de 29 mm (caso da de Cr$ 1,00, de níquel e cupro-níquel), juntamente com as demais, ocasione eventuais interrupções das máquinas; 

c) a prudência, no entanto, recomenda que permaneçam intocadas em seu poder de compra, ante a espectativa que a coletividade venha a confundir a perda de poder liberatório dessas peças com a da moeda nova de Cr$ 1,00, hoje circulando em larga escala; a participação percentual das moedas de Cr$ 1,00 (níquel e cupro­níquel) no volume total do meio circulante (excluídas as lançadas em comemoração ao Sesquicentenário da Independência, que tendem a estar resguardadas em poder dos interessados) é de apenas 1,5%, não se constituindo em entrave maior para as selecionadoras;

Nota: As moedas de 1 cruzeiro, não foram retiradas de circulação. 

d) a moeda de Cr$ 0,01, lançada em 1979, não será incluída nos equipamentos processadores por existir, apenas, simbolicamente no meio circulante; 

e) os equipamentos poderão ser adaptados no prazo máximo de 120 dias; posteriormente, quando da perda de poder liberatório dos valores antigos de Cr$ 0,10, Cr$ 0,20 e Cr$ 0,50, as máquinas seriam facilmente reprogramadas para as denominações de Cr$ 1, 00, Cr$ 5,00, Cr$ 10,00, Cr$ 20,00 e Cr$ 50,00, dispensando-se os espaços reservados para as moedas de Cr$ 0,10 e Cr$ 0,50, cujo lançamento não mais deverá ocorrer; 

Nota: Todas as moedas de centavos param de ser lançadas. mas as de Cr$0,10 , Cr$0,20 e Cr$ 0,50 continuam com seu valor legal.

f) finalmente, as moedas de Cr$ 0,01, Cr$ 0,02 e Cr$0,05 já nao possuem, reconhecidamente, nenhum poder de compra. 

5. Nessas condições, submeto a V.Exas, proposição de perda de poder liberatório das moedas cujas características gerais estão descritas adiante:

a) Cr$ 0,01- Eras de 1967, 1969, 1975, 1976, 1977 e 1978
Diâmetro: 17 mm
Pesos: 2,61 e 1,77 g
Espessuras: 1,5 e 1,0 mm
Composição: aço inoxidável 

b) Cr$ 0,02 -Eras de 1967, 1969, 1975, 1976, 1977 e 1978
Diâmetro: 19 mm
Pesos: 3,26 e 2,21 g
Espessuras: 1,5 e 1,0 mm
Composição: aço inoxidável 

c) Cr$ 0,05- Eras de 1967, 1969, 1975, 1976, 1977 e 1978
Diâmetro: 21 mm
Pesos: 3,97 e 2,69 g
Espessuras: 1,5 e 1,0 mm 
Composição: aço inoxidável 

6. As datas limites seriam: 
a) 31.12.80 - para a coletividade trocar seus valores junto aos Bancos Comerciais, Associações de Poupança e Empréstimo e Caixas Econômicas; 
b) 01.01.81 - perda de poder liberatório;


O Voto Diban-84/069 da Sessão nº 432 do Conselho Monetário Nacional (Texto Original), de 10 de agosto de 1984:  aprovou a alteração das características das moedas de Cr$ 1,00, Cr$ 5,00, Cr$ 10,00, Cr$ 20,00 e Cr$ 50,00 e a criação das moedas de Cr$ 100,00 e Cr$ 200,00. 

Da sessão 432: 

2. O processo de crição dessas cédulas foi influenciado pelos fortes impactos inflacionários que se acumularam desde a última reformulação do dinheiro brasileiro, inicia­da em 1977 e complementada em 1981, com o lançamento de uma nova linha de cédulas, e de moedas de Cr$ 20,00 e Cr$ 50,00.


Do item 9

c) o desgaste acarretado pela inflação sobre o poder aquisitivo das denominações de Cr$ 100,00 e Cr$ 200,00 vem aumentando significativamente sua velocidade de circulação, com isso incrementando custos de reposição, por força do rápido desgaste que passam a apresentar; 

d) as moedas de Cr$ 1,00 e Cr$ 5,00, igualmente em função da perda de expressividade, ingressaram em fase de demanda acentuadamente declinante. 

10. Paralelamente, a linha de moedas em circulação (menor diametro: l4 mm, valor Cr$ 0,01, peso 1,58 g, maior diâmetro: 28 mm, valor Cr$ 50,00, peso: 7,34 g) se evidencia esgotada em sua capacidade de absorver a introdução de nova moeda de valor mais alto (Cr$ 100,00), com diâmetro e peso superiores aos da de Cr$ 50,00, pelas seguintes e principais razoes: 

13. Dando curso a esse plano de trabalho, a CMB desenvolveu projetos para as novas moedas de Cr$10,00, Cr$ 20,00, Cr$ 50,00, Cr$ 100,00 e Cr$ 200,00, também ultimando artes­ finais para as moedas de Cr$ 1,00 e Cr$ 5,00, cujas características gerais seriam mantidas, apenas acrescidas da inscrição "Alimentos Para o Mundo"

16. As premissas e objetivos de racionalização delineados no mencionado plano conduziram, por outro lado, a seleção de temática que permitisse a escolha de um único ele­mento, que fosse comum a todos os anversos das novas moedas de Cr$ 10,00, Cr$ 20,00, Cr$ 50,00, Cr$ 100,00 e Cr$ 200,00. 

Nota: Somente as moedas de Cr$ 100,00, Cr$ 200,00  e Cr$ 500,00 foram lançadas apresentando o mesmo anverso (Brasão das Armas).

18. Os projetos se expressam em consequência, mediante a representação das Armas Nacionais, símbolo que se afeiçoa plenamente às premissas e objetivos propostos, tendo figurado inúmeras vezes em moedas e cédulas, em épocas varias, como, mais recentemente, em 1956 (Cr$ 0,50, Cr$ 1,00 e Cr$ 2,00) e 1965 (Cr$ 1,00, Cr$ 2,00, Cr$ 10,00, Cr$ 20,00 e Cr$ 50,00). 

Do item 19:

MOEDAS DE Cr$ 10,00, Cr$ 20,00, Cr$ 50,00, Cr$ 100,00 e Cr$200,00 

CARACTERÍSTICAS COMUNS 

I - Elementos do anverso:

a) as Armas Nacionais;
b) delimitando o campo, sequência de pontos acompanhando toda a orla.

II - Elementos do reverso:

a) dísticos indicativos (valor, era, BRASIL) ;
b) dois microcaracteres: a esquerda, o símbolo do Banco Central e, à direita, um zimbo, concha utilizada como moeda no Brasil-Colônia;
c) delimitando o campo, sequência de pontos acompanhando

toda a orla.

III - Composição: aço inoxidável.

IV - Bordo: liso.

V - Orla: circular. 

CARACTERÍSTICAS INDIVIDUAIS

Diâmetros: 

15 mm (Cr$ 10,00); 
17 mm ( Cr$ 20,00);
19 mm (Cr$ 50,00);
21 mm (Cr$ 100,00);
23 mm (Cr$200,00).

Nota: As novas moedas nunca tiveram esses diâmetros apresentados em suas medidas. 

Espessura e peso: autorizada a fixação por suas mínimas expressões tecnicamente viáveis.


20. Com a aprovação das referidas características, ficaria o Banco Central autorizado a promover o lançamento das novas moedas ainda no decurso do 19 semestre de 1985,em data a ser fixada pelo Exmo Sr. Presidente, considerando-se o lapso de, pelo menos, seis meses necessários para o inicio da
produção. 

O Voto Diban-85/027 da Sessão nº 445 do Conselho Monetário Nacional (Texto Original), de 27 de fevereiro de 1985:  altera as características técnicas das moedas em circulação.

Da sessão 445: 


Do item 4: (Devido aos custos de produção em função da inflação, propõe se novos diâmetros para as moedas)

f) isso se explica porque se adotou a relação 1 por 1.000 como orientadora da fixação dos diâmetros da nova linha de moedas (15, 17, 19, 21 e 23mm) e dos respectivos valores a serem utilizados (Cr$ 10, Cr$ 20, Cr$ 50, Cr$ 100 e Cr$200); 

Nota: Novamente, as novas moedas nunca tiveram essas medidas no diâmetro. 
Do item 6: (Antes de alterar os diâmetros, laminados mais finos foram utilizados na produção das moedas).


d) Aquela Empresa ja comprou e tem em seu poder laminados de aço inoxidável com novas especificações (as que seriam utilizadas nas novas moedas) e que deverão permitir redução estimada em 15% no peso das moedas, mantidos os atuais diâmetros de 20, 22, 24, 26 e 28 mm

Do item 7: 

b) seja autorizada a cunhagem, em 1985, as moedas atualmente em circulação, mantidos os atuais diâmetros, mas reduzindo-se os pesos respectivos, como forma de viabilizar a fabricação dessas peças este ano, a menores custos. 

Nota: Segundo Caffarelli,  as alterações nos laminados apresentaram a seguinte redução nos pesos:

1 cruzeiro  de 3,25 g para 2,79 g
5 cruzeiros de 4,50 g para 4,02 g
10 cruzeiros de 5,35 g para 4,78 g
20 cruzeiros de 6,33 g para 5,60 g

50 cruzeiros de 7,34 g para 6,49 g

E as espessuras internas das moedas de 10, 20 e 50 cruzeiros foram alteradas de 1,58 mm para  1,43 mm, de  1,61 mm para  ,43 mm e de 1,62  mm para 1,42 mm respectivamente.

O Voto Diban-85/067 (CMN223/85, BCB358/85) da Sessão nº 449 do Conselho Monetário Nacional (Texto Original), de 05 de junho de 1985:  autoriza o lançamento das moedas de Cr$ 100,00, Cr$ 200,00 e Cr$500,00. 

Da sessão 449: 

3. Além desses esclarecimentos, o MECIR ofereceu ou­ trás informações, que objetiva e especificamente do suporte ao projeto de criação das moedas de Cr$ 100, Cr$ 200 e Cr$ 500, neste ano:


a) - o custo de produção de moedas de 100, 200 e 500 cruzeiros, desde que produzidas com diâmetros de 17, 19 e 21mm, é sensivelmente inferior ao das células de mesmos valores;



5. Nessas condições, considerando competir ao Conselho Monetário Nacional determinar as características gerais das cédulas e moedas (art. 49, inciso IV, da Lei 4.595, de 31.12.64), sugiro seja a matéria reapresentada àquele Colegiado, propondo-se:
- seja autorizada a criação das moedas de 100, 200 e 500 cruzeiros, com as seguintes características básicas, conforme leiautes anexos:
I - Elementos do anverso:
- as Armas Nacionais;
- delimitando o campo, sequência de pontos acompanhando a toda orla. 
II - Elementos do reverso:  
- disticos indicativos (valor, era, BRASIL); 
- delimitando o campo, sequência de pontos acompanhando toda a orla. 

III - Composição: aço inoxidável. 
IV - Bordo: liso. 
V - Orla: circular. 
VI - Diametros: 17 mm (Cr$ 100), 19 mm (Cr$ 200) e 21 mm (Cr$ 500). 
VII - Espessura e peso: autorizada a fixação por suas mínimas expressões tecnicamente viáveis. 



Moeda de Cr$ 0,01 

Diâmetro (mm): 14
Peso (g): 1,58
Espessura (mm): 1,40
Bordo: liso
Liga: aço inoxidável
Anverso: dístico "Brasil" e imagem referente à soja.
Reverso: dísticos "1 centavo", ano de cunhagem ("era") e dois microcaracteres: o da esquerda, representando o símbolo do Banco Central e o da direita um zimbo, concha utilizada como moeda no Brasil Colônia.



Moeda de Cr$ 1,00

Diâmetro (mm): 20
Peso (g): 3,23
Espessura (mm): 1,4
Bordo: liso
Liga: aço inoxidável
Anverso: dístico "Brasil" e imagem referente à cana-de-açucar. 
Reverso: Valor, data e microcaracteres: símbolo do BC e zimbo (concha).


Moeda de Cr$ 5,00

Diâmetro (mm): 22
Peso (g): 4,50
Espessura (mm): 1,6
Bordo: liso
Liga: aço inoxidável
Anverso: Dístico BRASIL e ramos de café. 
Reverso: Valor, data e microcaracteres: símbolo do BC e zimbo (concha).



Moeda de Cr$ 10,00

Diâmetro (mm): 24
Peso (g): 5,35
Espessura (mm): 1,6
Bordo: liso
Liga: aço inoxidável
Anverso: Dístico BRASIL e mapa do Brasil com o plano de integração rodoviária das regiões.
Reverso: Valor, data e microcaracteres: símbolo do BC e zimbo (concha).


Moeda de Cr$ 20,00

Diâmetro (mm): 26
Peso (g): 6,33
Espessura (mm): 1,6
Bordo: liso
Liga: aço inoxidável
Anverso: Dístico BRASIL e risco riginal da Igreja de São Francisco de Assis em São João Del Rei - MG
Reverso: Valor, data e microcaracteres: símbolo do BC e zimbo (concha).


Moeda de Cr$ 50,00

Diâmetro (mm): 28
Peso (g): 7,34
Espessura (mm): 1,6
Bordo: liso
Liga: aço inoxidável
Anverso: Dístico BRASIL e risco original do Plano Piloto de Brasília - DF
Reverso: Valor, data e microcaracteres: símbolo do BC e zimbo (concha).



Moeda de Cr$ 100,00

Diâmetro (mm): 17
Peso (g): 2,05
Espessura (mm): 1,45
Bordo: liso
Liga: aço inoxidável
Anverso: Armas Nacionais (Brasão das Armas)

Reverso: Dístico BRASIL, valor e data.


Moeda de Cr$ 200,00

Diâmetro (mm): 19
Peso (g): 2,55
Espessura (mm): 1,45
Bordo: liso
Liga: aço inoxidável
Anverso: Armas Nacionais (Brasão das Armas)

Reverso: Dístico BRASIL, valor e data.


Moeda de Cr$ 500,00

Diâmetro (mm): 21
Peso (g): 3,65
Espessura (mm): 1,65
Bordo: liso
Liga: aço inoxidável
Anverso: Armas Nacionais (Brasão das Armas)

Reverso: Dístico BRASIL, valor e data.




Tiragem da Segunda família de Moedas do Cruzeiro Novo/ Cruzeiro 




*Baixa tiragem.

Moedas de Baixa Tiragem da Segunda Família do Cruzeiro

Moedas Série de Centavos (centavinhos):  Eras de 1979, 1980,1981, 1982 e 1983.



Moeda de Cr$ 1,00 de 1983





O Voto Diban-84/069 da Sessão nº 432 do Conselho Monetário Nacional (Texto Original), de 10 de agosto de 1984:  aprovou a alteração das características das moedas de Cr$ 1,00, Cr$ 5,00 para a continuação da campanhã a favor da FAO. 

Da sessão 432:

14. A propósito, a Organização da Agricultura e Alimentação das Nações Unidas (F.A.O.) solicitou ao Brasil que retomasse participação em programas numismáticos por ela patrocinados e que se destinam a angariar recursos para aplicação em planos de desenvolvimento da produção mundial de alimentos. 

15. Assim, afigura-se oportuno atender a postulação da FAO, o que permitirá harmonizar as exigências temporárias de produção de moedas desses valores, com as atuais características, às finalidades do plano de ajustamento da composição do meio circulante. 

MOEDAS DE Cr$ 1,00 e Cr$ 5,00 

CARACTERISTICAS COMUNS E INDIVIDUAIS 

I - Elementos do anverso: 

a) mantidas as atuais características;
b) legenda "Alimentos Para o Mundo". 

II - Elementos do reverso

a) mantidas as atuais características. 


Moeda de Cr$ 1,00

Diâmetro (mm): 20
Peso (g): 2,79
Espessura (mm): 1,4
Bordo: liso
Liga: aço inoxidável
Anverso: Dísticos BRASIL e ALIMENTOS PARA O MUNDO. Cana-de-açúcar. 
Reverso: Valor, data e microcaracteres: símbolo do BC e zimbo (concha).



Moeda de Cr$ 5,00

Diâmetro (mm): 22
Peso (g): 4,02
Espessura (mm): 1,6
Bordo: liso
Liga: aço inoxidável
Anverso: Dísticos BRASIL e ALIMENTOS PARA O MUNDO. Café. 
Reverso: Valor, data e microcaracteres: símbolo do BC e zimbo (concha).



Tiragem das Moedas Comemorativas da Segunda Família do Cruzeiro (Circulação Comum)




Curiosidades das Moedas do Cruzeiro Novo/Cruzeiro

1-  A efígie da República, nas moedas da primeira família de moedas do Cruzeiro Novo/Cruzeiro foi inspirada pela imagem do rosto da atriz Tônia Carrero (morta em 2018) (1). Segundo entrevista concedida pela designer, medalhista e moedeira Glória Dias a Emerson Pippi membro da Sociedade Numismática Paranaense, o desenho da efígie foi obra do gravador Benedicto Ribeiro, que era fã da Tônia e teria usado extraoficialmente a foto de perfil da atriz como inspiração. Uma versão diferenciada desta efígie também foi utilizada no desenho da moeda de 50 cruzeiros de 1965.



2-  O Voto DIRAD-78/072 da sessão 305 CMN, mostram o design para  moedas de circulação comum como a de Cr$0,10 centavos com o anverso com imagem referente à fauna aquática de 16 mm de diâmetro.

E a 50 centavos com anverso com imagem referente ao gado bovino  e 18 mm de diâmetro.




Essas moeda nunca foi lançadas. Entretanto existem existem moedas de provas (ensaios) datados com a era de 1979.  





Fotos de Moedas anômalas do Brasil. (Brazilian Coins, Mint-made errors, Pics) Part 119

       Fotos de Moedas anômalas do Brasil.  (Brazilian Coins, Mint-made errors, Pics) Part 119.   Moedas anômolas são moedas que apresentara...